sábado, 4 de dezembro de 2010

Aquela conversa com o I.

No domingo, quando estava no café o I. veio cumprimentar-me. Depois veio ter comigo, quando eu estava sozinha na mesa do café, sentou-se à minha frente e aconteceu o seguinte:
I: Está tudo bem contigo?
*S*: Tá (ao mesmo tempo que olha para ele nos olhos com cara de poucos amigos, vira a cara e nota-se que a resposta é forçada)
I: Mas está tudo bem?
*S*: Tá (fez o mesmo)
I: E o estágio? Como Tá a correr?
*S*: Mais ou menos (sem olhar para ele) E  tá tudo bem contigo?
I: Tá tudo bem.
*S*: Claro que está tudo bem, aliás contigo deve estar tudo mesmo muito bem. Deves tar no auge (com cara de cínica, a rir-me para ele).
I: *S* a mim não me enganas, sabes bem disso. O que se passa?
*S*: Um dia destes falamos tá bem? Quando me apetecer e tiver disponibilidade.
I: Diz lá o que se passa, já disse que não me enganas.
*S*: São coisas minhas, pessoais… Já não tens nada a ver com isso, já não tens nada a ver com a minha vida. Até tou fod*** contigo, mas é como te digo, já não temos nada a ver com a vida um do outro.
I: (baixa o olhar) tens razão, tens toda a razão. Agora respondeste muito bem, não tava à espera. Mas vais-me contar ou não.
*S*: Daqui a uns dias percebes porquê. Amanhã, depois de amanhã. E tu? Não tens nada para me contar?
I: Por acaso tenho, por isso é que vim ter contigo.
*S*: quase que aposto que é a mesma coisa com que tou fod*** contigo.
I: *S*, sabes muito bem que aqui em vila real, falam muito da minha vida. Já te chegaram coisas aos ouvidos que vieste ter comigo e eu expliquei-te e percebeste que era mentira. Por isso se não me disseres eu não sei se é verdade ou não.
*S*: Vai ao teu facebook e percebes o que estou a falar. E não, não me parece ser mentira, já falam da tua vida no facebook. Vais lá e percebes.
I: Eu já não vou à muito tempo ao facebook, não sei do que é que te estás a referir.
*S*: Quantas vezes dormiste em casa esta semana? Não melhor, quantas vezes dormiste SOZINHO esta semana?
I: Isso tá no meu facebook? Eu já te tinha dito que durmo muitas vezes fora de casa, mas nunca se passou nada, juro. Nunca se passou nada.
*S*: I, está no teu face. Querias que pensasse o quê? Então o que queres falar comigo?
I: S. não se passou nada  a sério. O que te queria contar. Na segunda feira, as minhas afilhadas vieram dormir a minha casa. E passou.se umas cenas entre mim e a S.R. mas eu tava muito bêbedo.
*S* Está bem. Mas foram só beijinhos? I, álcool não é desculpa.
I: eu sei que não é desculpa, mas se tivesse sóbrio não tinha acontecido nada. E sim, foram só meia dúzia de beijos porque tava muito bêbedo.
*S*: Mas quê? Isso é para ir para a frente?
I: Achas mesmo? Tás tola?

E acabou esta conversa por aqui. Conversámos como amigos normais. Falou-me da família!! E disse que ia passar a passagem de ano comigo! 
Sinceramente? Não me afectou ele ter-me contado aquilo! Nada! Se calhar por saber como a gaja é fresca! Não sei! Ou então quero acreditar que não gosto dele (isso é que era, e preciso tanto de acreditar nisso).


P:S: mas agora, neste momento, às 17:16, não quero que ele passe a passagem de ano comigo! Um dia explicarei porquê!

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